segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

MARIA MADALENA PRESENTE

Mensagem de Dia das Mães de Maria Madalena Duarte Toledo para sua Mãe Paula Fereira Duarte no verso de um bordado seu representando Nossa Senhora



17/05/2003        Mãe, que Nossa Senhora a proteja!                                                         

 Mamãe   Alma jovem reluzente  Amor embutido no espírito e no coração, vida dependente dos sonhos,das canções, da poesia no coração, fuga as vezes da realidade bruta, buscando com um olhar distante a imensidão de seu amor pelos filhos, que não são poucos e que nem sempre observam o que é o amor profundo!
Mãe, de sua filha que a ama muito.
Maria
 

domingo, 11 de dezembro de 2022

 

Carlos Madeiro

CARLOS MADEIRO

REPORTAGEM

Sítios arqueológicos põem São Francisco como 'casa' do homem pré-colonial
Parede pintada em Delmiro Gouveia (AL) revela marca do povo que viveu na região do São Francisco - Jonathan Lins/FPI/DivulgaçãoParede pintada em Delmiro Gouveia (AL) revela marca do povo que viveu na região do São Francisco Imagem: JonathanLins/FPI/Divulgação

Pinturas rupestres e vestígios de cerâmica achados recentemente na região às margens do rio São Francisco revelam uma riqueza arqueológica ainda pouco conhecida dos povos que habitam esse entorno há pelo menos 8.000 anos.

As primeiras descobertas na área ocorreram durante a construção da hidrelétrica de Xingó, no final dos anos 1980, mas se estendem até hoje. Mesmo recentes, elas mostram como o rio serviu de núcleo irradiador desses povos e ajudam a entender o mapa da migração e ocupação na região.

No final de novembro, a operação FPI (Fiscalização Preventiva Integrada) do rio São Francisco, que reúne vários órgãos oficiais, identificou mais três sítios arqueológicos: dois em Água Branca e um em Pariconha, ambos no sertão de Alagoas.

Ao todo, já são mais de 500 sítios registrados apenas na chamada tríplice divisa dos estados de Alagoas, Bahia e Sergipe. Há outros também em Pernambuco e Minas Gerais. As descobertas estão sendo estudadas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Mapa mostra locais onda há sítios arqueológicos no curso do rio - Iphan - Iphan
Imagem: Iphan

"É uma região muito importante para entender a ocupação de todo o território brasileiro", diz a arqueóloga do Iphan Rute Barbosa.

Mesmo nessa fase inicial de estudos, os achados têm causado surpresas positivas aos pesquisadores, que apontam a área como uma das principais do país em número de vestígios encontrados do homem pré-colonial.

Segundo Barbosa, desde 2017 teve início um projeto colaborativo de pesquisa mais aprofundada em Alagoas, que revelou uma área arqueológica muito rica. As escavações no chamado terraço fluvial do rio mostraram, por exemplo, que esses grupos usavam cerâmica.

"Ou seja, eles não eram só coletores-caçadores. Eles dominavam o meio ambiente e tinham conhecimento da área para manejo e uso da terra", conta.

Entre os artefatos, ela diz que já foram achados esqueletos datados de 8.000 anos atrás. "No caso das pinturas, a gente não consegue determinar tempo, mas pode ser muito superior [a 8.000 anos]. Era uma região habitada por diversos grupos étnicos", afirma.

Do rio ao interior do Nordeste

Uma explicação ajuda a entender o porquê dos povos ocuparem a beira do rio: a presença de água.

Agora os estudos tentam entender mais sobre a fauna e a flora da época.

"Há 8.000 anos, é possível que houvesse mais recursos naturais na região. Embora não saibamos exatamente, podemos supor esse cenário porque a região semiárida tem uma densidade enorme de sítios arqueológicos. Sabemos, inclusive, que alguns grupos indígenas da região chegaram a entrar em contato com portugueses que vieram ao Brasil durante o período colonial", explica.

O rio São Francisco foi um núcleo de irradiação do homem para interior do Nordeste. Percebemos isso bem porque os afluentes são repletos também de sítios arqueológicos. É uma região que vem sendo constantemente habitada por grupos, alguns que fixaram moradia."Rute Barbosa, do Iphan

Rio São Francisco visto do assentamento Nova Esperança, em Olho D'Água do Casado (AL) - Rute Barbosa/Iphan - Rute Barbosa/Iphan
Rio São Francisco visto do assentamento Nova Esperança, em Olho D'Água do Casado (AL)
Imagem: Rute Barbosa/Iphan

Clima e comunidades ajudaram na preservação

Os achados até aqui têm uma coisa em comum: o alto grau de preservação. Um detalhe que conta a favor disso, diz Rute Barbosa, é que o clima mais seco ajuda a conservar as pinturas rupestres ao longo das décadas. "Você vai ter menos umidade, menos precipitação, e isso é bom para conservar", diz.

Além disso, a arqueóloga cita que as áreas não foram danificadas por comunidades locais, que atuaram muitas vezes pela conservação devida das áreas.

Essas descobertas problematizam muito o estigma de que o sertão era uma área abandonada e não habitada. A gente vê isso pela riqueza do patrimônio arqueológico da época pré-colonial. Essa ideia de o sertão ser um lugar tão árido e até inabitável é errada. Ao contrário, foi e é um lugar muito importante, e as pessoas tinham o manejo das áreas."Rute Barbosa, do Iphan

Parede pintada em sítio revela presença do homem há pelo menos 8 mil anos na região do São Francisco - Jonathan Lins/FPI/Divulgação - Jonathan Lins/FPI/Divulgação
Parede pintada revela presença do homem há pelo menos 8.000 anos na região do São Francisco
Imagem: Jonathan Lins/FPI/Divulgação

Turismo como impulsionador de renda

Diante de uma riqueza cada vez mais clara, o processo de reconhecimento agora passa a ajudar também moradores de uma região marcada por baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

"Causou-me grande impacto o envolvimento da comunidade que mora perto para preservação e turismo sustentável. É uma região bastante explorada de forma correta", diz Melissa Mota, superintendente do Iphan em Alagoas desde setembro de 2021.

Por conta do potencial e preservação de patrimônio, o Iphan junto com Sebrae e Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) está realizando capacitações para a população local. "Isso vai ajudá-los com uma economia criativa e na profusão da conservação desses sítios. Vamos replicar as boas iniciativas nos assentamentos da região com cursos", afirma.

Peças de cerâmica achadas em escavações às margens do rio São Francisco - Rute Barbosa/Iphan - Rute Barbosa/Iphan
Peças de cerâmica achadas em escavações às margens do rio São Francisco
Imagem: Rute Barbosa/Iphan

Um dos bons exemplos de uso sustentável do patrimônio está no assentamento Nova Esperança, criado há 20 anos pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Olho D'Água do Casado, no sertão alagoano. Só o município tem 48 sítios arqueológicos registrados.

No local, as famílias viviam apenas da agricultura familiar, mas passaram a usar a seu favor o patrimônio histórico e natural. Hoje, o local é visitado, por exemplo, por turistas que vão conhecer os famosos cânions do São Francisco.

Além de guiar a visita pelos sítios e apresentar as relíquias, eles montaram um restaurante agroecológico e passaram a produzir e vender produtos feitos com itens da terra e artesanato.

Restaurante montado por comunidade em Olho D'Água do Casado (AL) - Rute Barbosa/Iphan - Rute Barbosa/Iphan
Restaurante montado por comunidade em Olho D'Água do Casado (AL)
Imagem: Rute Barbosa/Iphan

"A gente via o turismo acontecer dentro do assentamento, mas trazido por empresas de fora. O Iphan então nos apresentou o complexo arqueológico. A gente sabia já de alguns sítios, mas não tínhamos essa conscientização de cuidar e preservar", conta Ana Paula Ferreira da Silva, presidente da Associação Pegadas na Caatinga.

Ela diz que, a partir dessa associação (criada oficialmente em 2020), a comunidade se envolveu e começou a produzir para lucrar com a beleza e importância do patrimônio natural da região.

Os sítios arqueológicos representam a esperança de dias melhores e sobretudo são símbolo de resistência de um povo que passou por aqui. Estamos dando continuidade a essa história, falando deles e preservando para que outros continuem participando dessa história."Ana Paula Ferreira da Silva, presidente da Associação Pegadas na Caatinga

Carlos Madeiro
 
 11/12/2022

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Franz Schubert - Ave Maria (Emmanuel Rossfelder)

Emmanuel ROSSFELDER - Un Sueno en la Floresta.


Rossfelder começou seus estudos de violão na infância e hoje, com uma carreira premiada, é convidado para concertos no Japão, Rússia, Canadá, Estados Unidos, países onde participa regularmente de turnês. O músico trabalha seguidamente para ampliar seu repertório com obras originais e com transcrições de músicas espanholas, sul-americanas, de árias de ópera, e de música barroca.
Em 1991 e 1992, Rossfelder obteve dois primeiros prêmios com unanimidade no Conservatório de Paris (violão e música de câmara). Era o início de uma trajetória de condecorações, numa lista que inclui Masters do Violão de Paris Pierre Salvi (França), Stotsenberg (Estados Unidos), Walcourt (Bélgica), Benicassim (Espanha), e Vina del Mar (Chile).
Concertista reconhecido, ele toca também como solista em grandes orquestras filarmônicas, como a Radio France, a de Cannes, de Nice, d´Auvergne, de Perrugia, da Scala de Milão, Landmarks Boston Orchestra, e Baltic Chamber Orchestra.
Em 1998, é premiado pela Fundação Banque Populaire na França. Esse prêmio lhe permite gravar seu primeiro CD: “Danças latinas”. Em 2001, recebe o “Découverte Classica" e em 2004 recebe um prêmio nas “Victoires de la Musique Classique”, na categoria revelação solista instrumental do ano.
Chancelado pelo Ano da França no Brasil, é a primeira vez que Rossfelder vem ao país. Em Florianópolis, a promoção é uma parceria do projeto Ponteio do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina e Aliança Francesa de Florianópolis.
No YouTube é possível conferir um concerto de Rossfelder na página http://www.youtube.c...h?v=Zy84tGLld-Y

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Arquiteto virou 'caçador de casas de vó' e bombou Insta com casinhas fofas Em suas caminhadas, André Gomes procura por casinhas de vó para fotografar Imagem: André Gomes Carolina Unzelte Colaboração para Nossa 29/11/2022 04h00 Quando sua esposa Natália sugeriu que fotografasse as casinhas antigas do bairro onde moram em São Paulo, a tradicional Mooca, o arquiteto André Gomes (@andredvco) torceu o nariz. Com o trabalho voltado para icônicos edifícios da capital paulista, aquilo parecia sair do foco de seu Instagram, que tinha, à época, 25 mil seguidores. PUBLICIDADE Mais casinhas de vó "Casa da vó" ou bangalô urbano? A disputa pelo nome oficial está aberta Apê de 65 m² enc... - Veja mais em https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2022/11/29/casas-de-vo-mantem-charme-em-sp-e-ele-bombou-no-instagram-com-suas-fotos.htm?cmpid=copiaecola

sábado, 26 de novembro de 2022

Certos ambientes sugam sua energia, então siga este passos para se proteger



Certos ambientes sugam  sua 



energia, então siga estes 



passos para se proteger


Tome um banho especial para tirar a energia pesada - FG Trade/Getty Images




De Universa

26/11/2022 04h00

Você chega em casa e sua única vontade é ficar inerte no sofá, enquanto qualquer coisa é exibida na tevê? No trabalho, gasta horas executando certa tarefa que normalmente tomaria um terço do tempo? Sem contar a sensação de estar sempre cansada, mal-humorada e com vontade de fazer nada em tempo integral? Pode ser o ambiente, que está sugando sua energia.

"Algo ruim pode ter acontecido ali, colaborando para a perda da vitalidade do lugar —o espaço absorve a energia alheia para se equilibrar", explica Edu Scarfon, bruxo, tarólogo e astrólogo.

Segundo ele, o ambiente também pode estar sendo habitado por pessoas com energia de baixa frequência ou enfermas emocional e fisicamente.

Veja abaixo o que fazer para se proteger :

Cristais

Se puder adotá-los no ambiente, melhor —em cima da mesa de trabalho ou num cantinho da estante, por exemplo. Também dá para carregá-los no bolso, em último caso.

  • Turmalinas negras absorvem as energias negativas que pairam sobre um local, neutralizando-as.
  • Selenitas colaboram com a purificação e elevam a consciência das pessoas para que vençam suas limitações e bloqueios.
  • Quartzos transparentes purificam e revigoram um lugar.

Fontes d'água

Mesmo pequena, uma fonte é ótima recomendação para quem deseja atrair o "chi" (a energia vital) para qualquer ambiente. A água em movimento colabora para que haja boas vibrações e certa fluidez no local.

Plantas e flores

O verde natural renova a energia que paira sobre um lugar. "Também colabora para que tudo esteja sob uma atmosfera de equilíbrio", acrescenta o especialista. Caso queira garantir vibrações de alta frequência, além das plantas, adote algumas flores, preferencialmente vermelhas, amarelas ou alaranjadas, que trazem mais vida.

Animais

Assim como as plantas, animais são bem-vindos, já que podem contribuir com o ambiente, neutralizando as energias ruins e restaurando as boas. Gatos e cachorros ajudam muito nesse assunto. "E certamente será uma ótima e amorosa companhia para todos", lembra Edu.

Cores

Um ambiente neutro pode se revelar sem vida e árido demais, sem contar que cinza, preto e marrom estão entre os tons que afetam a energia.

"O cinza está ligado à confusão, o preto à obscuridade e o marrom à rigidez", acredita o bruxo.

Se os móveis do cômodo forem escuros demais, acrescente peças decorativas em tonalidades mais vivas e felizes. Ainda falando em cores, sempre que tiver que encarar um ambiente "conturbado", use roupas pretas para se proteger - a cor oculta as pessoas dos males. Ou, ao contrário, aposte numa cartela cromática alegre para dar um banho de boas vibrações no ambiente. Só recomenda-se fugir dos tons pastel.

Banhos

Outra maneira de encarar ambientes que sugam sua energia é apostar em banhos de proteção. A dica de Edu é preparar infusão à base de ervas, como arruda, manjericão, cravo-da-índia, casca de alho e cebola, hortelã, dente-de-leão e espada-de-são-jorge.

"Depois, lance-a sobre o corpo, após o banho de higiene, pedindo que esteja protegido dos males", recomenda.

Bônus: toda vez que passar por um local que causa sensação de desconforto, visualize sua aura (o campo de energia gerado por cada pessoa) se expandindo. "Você pode imaginar um grande contorno de luz, ganhando forças, tornando-se maior e ficando cada vez mais iluminado ao seu redor. Determine que você está protegido de todos os males. Isso vai lhe ajudar a zelar pelas suas energias", finaliza.